Mesmo com o aumento dos preços dos automóveis, três modelos seguem entre os mais baratos do Brasil em 2025. Veja o que muda entre Renault Kwid, Fiat Mobi e Citroën C3 — e descubra qual deles pode fazer mais sentido para o bolso e o uso diário.
Mercado apertado, mas ainda há opções acessíveis
O preço dos carros novos no Brasil subiu consideravelmente nos últimos anos, mas ainda há alguns modelos que se mantêm como alternativas para quem busca o primeiro automóvel ou um veículo simples para o dia a dia.
Em 2025, Renault Kwid, Fiat Mobi e Citroën C3 aparecem entre as opções mais baratas do país, com valores que giram entre R$ 78 mil e R$ 85 mil, dependendo da versão. Embora nenhum deles seja exatamente “barato” no sentido tradicional, continuam sendo a porta de entrada para quem quer um carro zero quilômetro.
Renault Kwid: o mais barato do Brasil
O Renault Kwid segue firme como o carro novo mais acessível à venda no Brasil. A versão Zen 1.0 é a mais em conta e custa cerca de R$ 78 mil.
O hatch compacto tem motor 1.0 de três cilindros, que entrega 66 cv (gasolina) e 70 cv (etanol) — suficiente para o uso urbano, mas sem desempenho empolgante.
Pontos positivos
Baixo consumo: faz até 14,9 km/l com gasolina na cidade, o que ajuda bastante no bolso.
Tamanho ideal para o trânsito urbano: é fácil de estacionar e manobrar.
Manutenção simples e barata, com peças fáceis de encontrar.
Pontos negativos
Acabamento simples e interior apertado para quem vai atrás.
Desempenho limitado, especialmente em subidas ou com o carro cheio.
Itens de conforto são básicos — versões mais equipadas custam bem mais.
O Kwid é o típico carro funcional: não impressiona, mas cumpre o papel de transporte urbano econômico.
Fiat Mobi: o rival direto
O Fiat Mobi é o principal concorrente do Kwid. Produzido em Betim (MG), o subcompacto também traz motor 1.0 flex de até 75 cv, consumo baixo e dimensões reduzidas.
A versão Like 1.0 custa por volta de R$ 79 mil, e o Mobi Trekking, com visual aventureiro, ultrapassa os R$ 83 mil.
Pontos positivos
Compacto e prático: mede apenas 3,57 metros, ótimo para uso urbano.
Consumo eficiente: chega a 15 km/l com gasolina na estrada.
Custo de manutenção baixo e seguro acessível.
Pontos negativos
Espaço interno limitado, especialmente no banco traseiro.
Porta-malas pequeno, com apenas 235 litros.
Equipamentos simples, mesmo nas versões mais caras.
O Mobi é uma boa escolha para quem quer um carro confiável e fácil de manter, mas não precisa de muito espaço ou luxo.
O Citroën C3 chegou com a promessa de oferecer mais conforto e design por um preço ainda competitivo. A versão Live 1.0, a mais simples, parte de R$ 84 mil e traz o mesmo motor Firefly 1.0 de 75 cv usado no Mobi.
Com 3,98 metros de comprimento e porta-malas de 315 litros, o C3 se destaca por ser mais espaçoso que os concorrentes.
Pontos positivos
Espaço interno generoso e boa altura em relação ao solo.
Design moderno, com visual de SUV compacto.
Conforto acima da média para um carro de entrada.
Pontos negativos
Preço mais alto que os rivais diretos.
Rede de concessionárias menor, o que pode dificultar revisões em algumas regiões.
Desempenho apenas mediano, principalmente com o ar-condicionado ligado.
O C3 é a escolha ideal para quem quer gastar pouco, mas ainda busca um toque extra de conforto e estilo.
Comparativo rápido
Modelo Preço inicial Motor Consumo (gasolina, cidade) Porta-malas Destaque
Renault Kwid Zen R$ 78.000 1.0 – 66/70 cv 14,9 km/l 290 L
Econômico e simples
Fiat Mobi Like R$ 79.000 1.0 – 73/75 cv 14,6 km/l 235 L
Prático e confiável
Citroën C3 Live R$ 84.000 1.0 – 71/75 cv 13,9 km/l 315 L
Confortável e espaçoso
O que vale mais a pena
A escolha depende do perfil do motorista:
Quem quer gastar o mínimo possível deve olhar para o Kwid.
Quem busca robustez e pós-venda fácil tende a preferir o Mobi.
Já quem quer um carro pequeno, mas mais confortável, pode considerar o C3.
Apesar de o preço dos carros novos continuar alto, esses três modelos seguem como porta de entrada para o consumidor brasileiro — cada um com suas virtudes e limitações, mas todos com o mesmo objetivo:
entregar mobilidade a um custo mais acessível.



