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| Foto: Divulgação - Honda CG 160 2025 / Reprodução |
O mercado de motocicletas segue em forte expansão no Brasil e já representa 43,7% de participação acumulada nos emplacamentos de veículos neste ano, segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), e obtidos pela reportagem do Auto ND1.
Somente em julho, foram vendidas 193.165 unidades, o que representa um crescimento de 23,18% em comparação com o mesmo mês de 2024. No acumulado de 2025, o setor já soma 1.222.463 motocicletas comercializadas — um avanço de 12,18% frente ao ano anterior.
Modelos da categoria City, principalmente aqueles com valor de até R$ 20 mil, continuam liderando as escolhas dos consumidores, especialmente para uso urbano e atividades profissionais, graças à manutenção simples e ao consumo mais econômico.
Honda lidera com folga; Yamaha e Shineray completam o pódio
A Honda mantém sua posição consolidada no topo do mercado, com 127.643 motocicletas emplacadas em julho, o que corresponde a 66,08% de participação. No acumulado do ano, a marca registra 67,42% do total de emplacamentos no segmento.
Na sequência, aparece a Yamaha, com 28.582 unidades vendidas (14,8%), seguida pela Shineray, que emplacou 11.592 unidades, alcançando 6% de participação.
As categorias City, Scooter/Cub e Trail/Fun concentram, respectivamente, 40,44%, 32,69% e 20,47% das vendas no país. Os modelos City, com motores entre 125 cc e 160 cc, se destacam por atenderem principalmente a trajetos urbanos de curta distância e uso cotidiano.
Setor segue aquecido mesmo com cenário econômico desafiador
Enquanto o setor de automóveis e comerciais leves registra um crescimento de 4,37% no acumulado do ano, as motocicletas avançam em ritmo significativamente superior.
De acordo com a Fenabrave, esse desempenho reflete a busca do consumidor por alternativas mais acessíveis diante dos altos custos de aquisição e manutenção de carros, além das restrições de crédito.
Com a demanda focada em modelos econômicos e urbanos, especialistas apontam que o mercado de motos deve permanecer aquecido, sustentado por um perfil de consumo voltado à mobilidade prática, ao baixo custo de operação e ao uso profissional.
