Yangwang U9 Xtreme tem quatro motores elétricos, 2.978 cv de potência e apenas 30 unidades.
foto: Divulgação\ Autoesporte |
Autoesporte apurou que o modelo, no entanto, não deve desembarcar no Brasil tão cedo. É possível que a entrega aconteça só em 2026.
Um “detalhe” sobre o U9 Xtreme é o preço. De acordo com a própria BYD, o modelo tem custo estimado de US$ 2,5 milhões, ou R$ 13,4 milhões, na conversão livre do dia. Ou seja, além de ser o carro mais rápido do mundo, o elétrico chinês também estaria entre os mais caros do Brasil.
Recorde na “casa” dos rivais
A maior credencial do supercarro elétrico chinês é ter desbancado o Bugatti Chiron Super Sport, que ocupava o posto de veículo de produção mais rápido do mundo desde 2019, após atingir 490,4 km/h em um campo de provas do Grupo Volkswagen na Alemanha.
Eis que a BYD levou o Yangwang U9 Xtreme para o mesmo país europeu para realizar a façanha. Ao volante, o experiente piloto alemão Marc Basseng. Ele acelerou em um autódromo oval com 12 km de extensão, onde as curvas são de até 49,7° — o que permite que o veículo atinja um resultado próximo de suas capacidades máximas.
Basseng, inclusive, afirmou que o carro elétrico poderia atingir e até superar a barreira dos 500 km/h. Ele optou por tirar o pé do acelerador enquanto o velocímetro marcava 496,2 km/h por achar que se tratava de uma manobra arriscada.
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O novo Yangwang U9 Xtreme — abreviado como U9X — tem uma fórmula impetuosa para superar o Bugatti. Seus quatro motores elétricos entregam nada menos que 2.978 cv, mais que o dobro do modelo “civilizado”. Completam o conjunto a plataforma de 1.200 volts (no U9 normal são 800 volts) e as baterias Blade de alta densidade.
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Os motores elétricos podem girar a 30.000 rpm, sendo os mais rápidos já registrados em um carro da categoria até o momento. Todavia, se engana quem pensa que o U9X é um esportivo para andar somente em linha reta, pois ele completou uma volta no circuito de Nürburgring em 6:59.157.
Isso porque o modelo ainda oferece um moderno sistema de vetorização de torque que atua sobre os quatro motores. De tal forma, além de permitir a entrega instantânea da força, reduz a chance dos pneus derraparem ou escorregarem em acelerações abruptas.
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Indo além, a moderna suspensão que também faz o esportivo “pular” pode aplicar pressão bidirecional para equilibrá-lo. Este sistema atua em curvas rápidas com ângulos agudos e durante as frenagens. Melhorando a estabilidade, os pneus são do tipo semi-slick, calçados em rodas de 20 polegadas.
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Fonte: autoesporte