Assim como fez a Chevrolet com a S10, a Toyota manterá a plataforma e a estrutura básica da cabine, atualizando apenas o design externo e o interior. Na frente, os faróis estarão mais afilados e posicionados junto ao capô, enquanto a grade ganhará linhas retas e padrão colmeia, remetendo ao estilo do Corolla Cross.
Na traseira, a tampa da caçamba será redesenhada, e as lanternas, inéditas, trarão iluminação em LED nas versões mais equipadas. A configuração esportiva GR Sport terá elementos pintados em preto brilhante e um aerofólio instalado sobre a caçamba. O conjunto lateral também será atualizado, com novos para-lamas, molduras e rodas.
Interior inspirado em modelos globais e painel digital
No interior, registros de patente na Austrália confirmam que a Hilux seguirá a linha visual de modelos como Tacoma e Land Cruiser. O painel receberá central multimídia de 10 polegadas, saídas de ar-condicionado abaixo da tela e porta-copos integrados às saídas laterais. O quadro de instrumentos será totalmente digital, com opções de personalização.
Versão híbrida leve amplia a gama mecânica
A principal novidade mecânica será a introdução da motorização híbrida leve de 48V. O sistema combina o motor 2.8 turbodiesel de 204 cv e 50,9 kgfm de torque com um pequeno motor elétrico de 16 cv e bateria de íons de lítio de 0,2 kWh. O componente elétrico atua especialmente em baixas rotações, ampliando o torque antes dos 1.000 rpm e melhorando a eficiência sem alterar a potência total.
Mesmo com as melhorias, a Hilux continuará baseada na plataforma IMV, em uso há cerca de uma década, mas receberá novo código interno — passará de 640X para 581D —, reforçando o caráter de nova geração.
Chegada ao Brrsil em 2026
O processo de homologação da nova Hilux no Brasil está previsto para começar em fevereiro de 2026. Considerando o tempo médio de aprovação entre seis e oito meses, o lançamento nacional da picape deve ocorrer apenas no último trimestre do mesmo ano.
