A Ferrari fez questão de tranquilizar seus admiradores mais tradicionais durante o recente Investor Day, realizado na última quinta-feira, sobre o futuro de seus motores a combustão — especialmente o icônico V12.
Apesar do avanço da eletrificação, a marca de Maranello confirmou que não abandonará os propulsores V6, V8 e V12. Eles seguirão em produção e passarão por melhorias, visando maior eficiência, em conformidade com regulamentos Combustíveis.
Além disso, a Ferrari anunciou que explorará combustíveis alternativos, como os sintéticos, para garantir que seus motores tradicionais continuem viáveis mesmo em um cenário de restrições ao uso de combustíveis fósseis.
Para 2030, a empresa projeta que sua gama será dividida da seguinte forma: aproximadamente 40% dos modelos continuarão com motores puramente a combustão, 40% serão híbridos, e os 20% restantes serão totalmente elétricos. ([Noticias Automotivas][1]) Essa distribuição poderá variar conforme o mercado — por exemplo, a China deve ter uma fatia maior de elétricos, enquanto os EUA manterão uma demanda significativa por motores tradicionais.
Entre 2026 e 2030, a Ferrari planeja lançar cerca de quatro novos modelos por ano, entre versões híbridas, elétricas e carros com o tradicional V12. Mesmo sem muitos detalhes divulgados, a mensagem da marca ficou clara: é possível abraçar a inovação sem deixar de lado a essência que define um Ferrari.
Para os puristas, saber que ainda haverá Ferraris com motores ruidosos sob os capôs — incluindo o glorioso V12 — não é apenas um alívio, mas motivo de celebração.