Durante o primeiro contato dinâmico na Europa, o ID.Cross chamou atenção pelo tamanho semelhante ao T-Cross atual, porém com plataforma dedicada ao elétrico e melhor aproveitamento interno. O entre-eixos maior garante cabine mais ampla, enquanto o porta-malas supera o do modelo a combustão, favorecido pela ausência de tanque e componentes mecânicos tradicionais.
A Volkswagen equipou o SUV com motor elétrico de última geração e bateria de densidade energética ampliada. Na prática, isso significa acelerações mais rápidas e consumo otimizado, com autonomia superior a 400 km nos ciclos europeus. O nível de ruído reduzido e a suspensão recalibrada para o peso das baterias tornam a experiência mais confortável que a de um SUV convencional.
Por dentro, o ID.Cross adota o novo padrão global da marca, com telas maiores, comandos simplificados e sistema multimídia atualizado — agora com respostas mais rápidas e navegação com inteligência artificial. O acabamento evoluiu, com materiais mais sólidos e foco em sustentabilidade.
Apesar do posicionamento estratégico na Europa, a Volkswagen ainda não confirma a chegada do ID.Cross ao Brasil. A marca tem ampliado estudos sobre eletrificação no país, mas, por enquanto, prioriza híbridos flex e modelos 100% elétricos de maior porte.
O ID.Cross, porém, mostra o caminho: um SUV compacto totalmente elétrico, prático e com foco urbano, alinhado às exigências futuras de emissões e mobilidade. Se chegar ao Brasil, deve disputar o segmento de entrada dos elétricos — justamente onde o T-Cross hoje é líder entre os SUVs compactos a combustão.
